167.

Teófilo R. F., Ceraglioli H. J., Peterlevitz A. C., Baranauskas V., Ferreira M. M. C., Kubota L. T., "Escolha das condições voltamétricas, empregando planejamentos experimentais, para a determinação de dopamina e ácido úrico com eletrodo de DDB" ["Experimental design-based selection of voltammetric conditions for dopamine and uric acid determination using a DDB electrode"]. Águas de Lindóia, SP, 15-19/04/2007: XVI Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica (XVI SIBEE) [XVI Brasilian Symposium of Electrochemistry and Electroanalitical Chemistry], Livro de Programa e Resumos [Program and Abstracts Book], (2007) 76. Poster 178-1.
 

168.

Teófilo R. F., Ceraglioli H. J., Peterlevitz A. C., Baranauskas V., Ferreira M. M. C., Kubota L. T., "Quantificação simultânea de dopamina, ácido úrico e ácido ascórbico com eletrodo de diamante dopado com boro usando voltametria e PLS" ["Simultaneous determination of dopamine, uric acid and ascorbic acid by means of boron-doped diamond electrode voltammetry and PLS"]. Águas de Lindóia, SP, 15-19/04/2007: XVI Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica (XVI SIBEE) [XVI Brasilian Symposium of Electrochemistry and Electroanalitical Chemistry], Livro de Programa e Resumos [Program and Abstracts Book], (2007) 76. Oral, poster 178-2.



Below is a simplified version of the conference home. The conference page can be found at: http://www.xvisibee.iqm.unicamp.br/index.php





Comissão Científica do XVI SIBEE

Rodnei Bertazolli (FEM-Unicamp) (Coordenador)
Adalgisa Rodrigues de Andrade (FFCLRP-USP)
Assis Vicente Benedetti (IQ-UNESP)
Auro Atsushi Tanaka (UFMA)
Ernesto Rafael Gonzalez (IQSC-USP)
Francisco Carlos Nart (IQSC-USP) in memoriam
Hans Vietler (IQ-USP)
Ivano G. Gutz (IQ-USP)
Luis Alberto Avaca (IQSC-USP)
Nelson Stradiotto (IQ-UNESP)
Roberto M. Torresi (IQ-USP)
Romeu C. Rocha Filho (DQ-UFSCar)
Teresa Iwasita (IQSC-USP)

Comissão Organizadora

Ana Flávia Nogueira (IQ-Unicamp)
Airton Lourenço (IFGW-Unicamp)
Carla M.P. da Fonseca (USF)
Celia M. de A. Freire (FEM-Unicamp)
Claudia Longo (IQ-Unicamp)
José A. Fracassi da Silva (IQ-Unicamp)
Lauro Tatsuo Kubota (IQ-Unicamp) (Presidente)
Marcos Lanza (USF)
Rodnei Bertazolli (FEM-Unicamp)
Silmara Neves (USF)
Susanne Rath (IQ-Unicamp)
Yoshitaka Gushikem (IQ-Unicamp)



Programa científico - clique aquí!

Conferencistas

Prof. Dr. Edson Ticianelli
IQSC-USP – São Carlos – Brasil
Structure and Properties of Carbon-dispersed Electrocatalysts and of Metal Hydride Alloys

Prof. Dr. Barry MacDougall

ICPET –Ottawa - Canada
Electrocatalysis in the Direct Methanol Fuel Cell System: Synthesis and the Role of Nanocatalysts

Prof. Dr. Christian Amatore
ENS – Paris – França
Electrochemistry at MegaVolts per Second: Seeing Electronic Communication within Molecules

Prof. Dr. Eric Bakker
Purdue University – West Lafayette- USA
Modern Potentiometry

Prof. Dr. Franco Decker
Universitá di Roma – Roma- Itália
INTERCALNET: An European network for the electrochemical and surface studies of the Li+ intercalation processes in thin films of vanadium oxide.

Prof. Dr. Richard Compton
Oxford University – Oxford – Inglaterra
Electrochemistry in Room Temperature Ionic Liquids: Some Possible Applications

Prof. Dr. Serdar Sariciftci
Johannes Kepler Universitat Linz - Austria
All Organic "Plastic" Optoelectronic Devices

Profa. Dra. Marília Goulart
UFAL- Maceió- Brasil.
Estratégias Eletroquímicas e o Estresse Oxidativo: Estado da Arte e Desafios



Temas

    *      Armazenamento e Conversão de Energia (AC)
    *      Bioeletroquímica (BE)
    *      Eletroanalítica (EA)
    *      Eletrocatálise (EC)
    *      Materiais e Processos Eletroquímicos (ME)
    *      Eletroquímica Ambiental (AM)
    *      Eletroquímica Fundamental (EF)
    *      Eletroquímica Orgânica (EO)
    *      Tratamento de Superfícies (TS)
    *      Corrosão (CO)
    *      Sensores (SE)
    *      Polímeros e Condutores (PC)
    *      Eletroquímica Industrial (EI)



Localização

ÁGUAS DE LINDÓIA

Águas de Lindóia é uma estância hidromineral situada a 945 m do nível do mar e 194 Km de São Paulo. A cidade é considerada a capital termal do Brasil com ar puro, lazer e eventos, onde  concentra-se o maior número de leitos de hotéis por área urbana do Brasil. A cidade ficou famosa na Europa depois da visita da Nobel de química Madame Currie em 1928. Águas de Lindóia está localizada no coração do conhecido Circuito das Malhas, que compreende as cidades de Socorro, Serra Negra, Lindóia, Monte Sião, Jacutinga e Ouro Fino. Esse pólo industrial e comercial de malhas atrai milhares de visitantes do setor durante o ano todo, utilizando Águas de Lindóia como ponto de hospedagem por ser a única cidade do circuito com infra-estrutura e capacidade para abrigar turistas e comerciantes de toda a região.

HOTEL MAJESTIC



Contato
Prof. Lauro Tatsuo Kubota
Departamento de Química Analítica, Instituto de Química - UNICAMP
Campinas, SP

Fone: 19 3521-3127
e-mail: xvisibee@iqm.unicamp.br This email address is being protected from spam bots, you need Javascript enabled to view it

Inscrições e Recebimento de Resumos
Eliana Maria Alves e Cynthia Bando
SBEC Eventos
Fone: 11 3675-2773
E-mail: eliana@sbeceventos.com.br This email address is being protected from spam bots, you need Javascript enabled to view it



Breve Histórico da Eletroquímica no Brasil

    A Eletroquímica e Eletroanalítica são ramos da ciência que estudam as transformações recíprocas das energias elétrica e química bem como os fenômenos que envolvem transferências eletrônicas.  O interesse por essas áreas não se restringe apenas a químicos, mas abrange físicos, engenheiros químicos e metalúrgicos, bioquímicos, biólogos, entre outros. Isto tem proporcionado um crescimento exponencial de pesquisadores interessados por esta especialidade, verificado pelo aumento progressivo de participantes nos eventos nacionais e internacionais, fazendo com que a mesma esteja em processo de constante reavaliação e crescimento.
    Apesar dos estudos iniciais datarem da época de Volta, Galvani e Faraday, a recente e fértil história da área de Eletroquímica no Brasil pode, sem sombra de dúvida, ser tecida com base na análise crítica da quantidade, da qualidade de trabalhos apresentados e das atividades desenvolvidas durante as várias edições do Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica (SIBEE).
    A Eletroquímica no Brasil nasceu fortemente ligada à química analítica, nas primeiras décadas do século XX.  No final dos anos ‘30 e início dos anos ’40, entidades como o Ministério da Agricultura e o Departamento da Produção Mineral, no Rio de Janeiro, situaram a importância da importação de equipamentos científicos existentes no exterior, como conseqüência do aprimoramento das técnicas eletroquímicas desenvolvidas a partir do início do século XX.
    No Brasil, a eletroquímica surgiu fortemente requisitada pelos interesses em química analítica.  Assim a Professora Aïda Espínola tornou-se muito motivada por estas técnicas, tendo iniciado seus trabalhos nos anos ‘40 no Departamento da Produção Mineral, doutorando-se nos anos ‘60.  Durante sua carreira acadêmica foi uma pesquisadora ativa em técnicas eletroquímicas, especialmente na área de polarografia.
    O Professor Fritz Feigl, também do Departamento da Produção Mineral e grande especialista em microquímica analítica, vindo para o Brasil no início dos anos ’40, reconheceu o valor e utilizou técnicas eletroquímicas para o aprimoramento da sensibilidade e seletividade dos ensaios microquímicos.
    A partir dos anos ‘50, o Professor Vicente Gentil, na época assistente do Professor Feigl, sentiu a importância de um estudo sistematizado do fenômeno da oxi-redução, tornando-se um grande educador nesta área, o que o levou a criar na Escola de Química da UFRJ em 1966 (saída do Instituto de Química da UFRJ, por sua vez egresso da Escola Nacional de Filosofia), os primeiros cursos de aplicação dentro da área de corrosão e eletroquímica.
    Um outro assistente do Professor Feigl, o Padre Leopoldo Heinberger também foi um estudioso do assunto dando origem, no início dos anos ’70, ao programa de pós-graduação em Química Analítica da PUC-RJ. [J. A. P. Bonapace e S. Agostinho, comunicação pessoal].
    O ano de 1966 marcou também a mudança de várias unidades da Universidade de São Paulo para a Cidade Universitária e as disciplinas de Química foram congregadas no Instituto de Química (IQ/USP).  Nesta época, a área de eletroquímica era liderada pelo Professor Dr. Ivo Jordan, engenheiro químico da Escola Politécnica e, a de eletroanalítica pelo Professor Dr. Eduardo Fausto de Almeida Neves, químico da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
    Nesse mesmo período, o Professor Dr. Tibor Rabóczkay desenvolvia estudos eletroquímicos em solventes não-aquosos e o Professor Dr. Hélio Chagas construía o eletrodo de disco-anel. Nesse sentido a implantação da pesquisa em eletroquímica começou com o desenvolvimento de técnicas e a construção de equipamentos.
    Em 1973, o Professor Rabóczkay iniciou os estudos ciclo-voltamétricos de compostos diimínicos, juntamente com o Professor Dr. Pawel Krumholz e a Professora. Dra. Helena Li Chum. Ainda neste ano, o Professor Dr. Alejandro Jorge Arvia foi convidado pelo IQ/USP para ministrar um curso de pós-graduação em eletroquímica, que veio somar aos trabalhos do Professor Jordan que regularmente ministrava o referido curso. A influência da escola Argentina, no Estado de São Paulo, decorrente deste intercâmbio, deu um impulso às áreas de eletroquímica e eletroanalítica no país.
    No início da década de ‘70 a cidade de São Carlos recebeu os Professores Drs. Ernesto Rafael González e Luis Alberto Avaca na USP, enquanto que o Professor Dr. Julien Françoise Coleta Boodts concluía seu doutorado e iniciava seus trabalhos na USP de Ribeirão Preto.
    No final da década, a UFSCar recebia o Professor Dr. Carlos Ventura D’Alkaine.  Esses professores, juntamente com aqueles da USP da cidade de São Paulo, formaram um número considerável dos pesquisadores que hoje atuam na área de Eletroquímica/Eletroanalítica.
    Outros destacados formadores de recursos humanos se estabeleceram em diversos pontos do país no final da década de ‘70 e início da de ‘80. [L. A. Avaca, R. Tokoro, Quim. Nova, Vol. 25, Supl. 1, 25-30, 2002.].
    É importante lembrar que, no final dos anos ‘80, seja pela dispersão natural dos pesquisadores formados nos grandes centros brasileiros, assim como pela volta daqueles que realizaram seus estudos de doutorado no exterior, pôde-se verificar focos de interesse em eletroquímica, espalhados por uma grande extensão territorial brasileira.
    Atualmente, a Eletroquímica brasileira é bem conceituada no cenário internacional, contando com centenas de pesquisadores realizando pesquisas em Eletroquímica ou Eletroanalítica, contando com um número significativo de publicações nas melhores revistas internacionais da área.



Retrospectiva  dos Simpósios anteriores

    Em julho de 1977, foi fundada a Sociedade Brasileira de Química (SBQ), na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realizada na cidade de São Paulo, na Pontifícia Universidade Católica.  Nos primeiros anos da Sociedade, entretanto, não foi possível criar uma divisão de eletroquímica.
    A comunidade Eletroquímica/Eletroanalítica partiu para a realização de encontros temáticos muito antes de participar ativamente da SBQ.  Nasceu a idéia da realização de um simpósio de Eletroquímica e Química Eletroanalítica.
    O Professor Dr. Gilberto Orivaldo Chierice, propôs a realização do I Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica (SIBEE). Sendo assim, o I SIBEE foi realizado nas dependências do IQ/USP, em São Paulo, Capital, nos dias 12 a 14 de outubro de 1978 e organizado com participação de grupos argentinos.
     Naquela ocasião, a Eletroquímica ganhou seu espaço ainda enquanto ciência auxiliar, em apoio à área de Química Analítica, sistematizando-se o uso de técnicas Eletroanalíticas.  Os grandes marcos favoráveis ao desenvolvimento destas técnicas foram a rápida evolução da tecnologia eletrônica no início dos anos ‘70 e o aumento da competitividade com técnicas ópticas clássicas.
    Os Simpósios de Eletroquímica e Eletroanalítica foram fortalecidos com o crescimento das atividades de pesquisa, e começaram a ser regularmente realizados em períodos de 2 a 3 anos, sempre no eixo São Paulo-São Carlos.  Em outros estados do país, como anteriormente citado, começavam a surgir grupos de pesquisa com interesse em aspectos fundamentais e aplicados de Corrosão e Eletroquímica Orgânica.
    Já no final da década de ‘70, podia-se apontar vários grupos emergentes no Brasil, alguns destes descendentes científicos dos pioneiros e outros que começaram a se dedicar à área na tentativa de solução de problemas encontrados em Química de Superfícies, Química Inorgânica e Química de Materiais.
    Em meados dos anos ‘80 a Eletroquímica já contava com grupos estabelecidos, alguns já formadores de mestres e doutores, na Capital São Paulo, no interior e no Rio de Janeiro.
    Em 1990 o SIBEE em sua sétima edição deixou pela primeira vez o eixo São Paulo-São Carlos, sendo realizado em Ribeirão Preto e em sua oitava edição em 1992 em Campinas.
    Em 1994, em sua nona edição com uma expressividade internacional, o SIBEE foi realizado em conjunto com o Congresso da Sociedade Iberoamericana de Eletroquímica, na cidade de Águas de Lindóia, ainda em São Paulo, com maciça participação das comunidades Brasileira e Iberoamericana (principalmente argentinos, venezuelanos, mexicanos e espanhóis), apresentando resultados extremamente frutíferos do ponto de vista das interações internacionais entre os grupos participantes.
    A décima edição foi realizada em São Carlos em 1997 com uma participação significativa de pesquisadores de fora do estado de São Paulo, mostrando a disseminação por grande parte do território nacional.
    Com um novo cenário da Eletroquímica nacional, pela natureza multidisciplinar da própria área, pelo número crescente de profissionais nas regiões emergentes, decidiu-se pela realização do SIBEE em várias regiões do país para impulsionar a nucleação de novos grupos de eletroquímica.
    A escolha da Região Nordeste para a realização do XI SIBEE, em 1999, mais precisamente em Maragogi, entre Alagoas e Pernambuco, satisfez o anseio da comunidade Eletroquímica e propiciou, sem dúvida, o enriquecimento das atividades de pesquisa locais e a interação efetiva entre os vários segmentos interessados na área.
    Nesta mesma linha o XII SIBEE foi realizado no Rio Grande do Sul em 2001, mais precisamente em Gramado. Em 2002 o XIII SIBEE foi realizado em Araraquara, retornando ao estado de São Paulo, onde foram homenageados os idealizadores do SIBEE.
    O XIV SIBEE foi realizado em Teresópolis, Rio de Janeiro em 2004, evidenciando a atuação de vários grupos de pesquisa ativos daquela região. A décima quinta edição do SIBEE foi sediada em Londrina, no Paraná em 2005.
    A evolução do número de trabalhos apresentados no SIBEE está apresentada na Figura 1. Na Figura 2 é mostrada a distribuição por estado dos trabalhos apresentados para ilustração onde se observa que a abrangência do congresso é nacional, com a participação de diferentes Estados da União. É importante ressaltar que o SIBEE sempre priorizou pela qualidade e rigor das discussões dos trabalhos apresentados, buscando trazer cientistas de reconhecidas competências para ministrar conferências e discutir ciência no mais alto nível.
 

Figura 1 – Evolução do número de trabalhos apresentados no SIBEE.
 
 

Figura 2. Distribuição por estado dos trabalhos apresentado no XV SIBEE.