Neumann L. G., Konzen P. A., Ferrão M. F., Furtado J. C., Morgano M. A., Bragagnolo N., Ferreira M. M. C., "Otimização de rotinas não destrutivas de análise de lipídios em café cru empregando NIRR/PLS/AG" ["Optimization of non-destructive analysis of lipids in green coffee by using NIRR/PLS/AG"]. Rio de Janeiro, RJ, 09-13/09/2002: XLII Congresso Brasileiro de Química: Qúimica, Energia e Desenvolvimento [XLII Brazilian Congress of Chemistry: Chemistry, Energy and Development], Livro de Resumos [Book of Abstracts], (2002) 160. Poster.
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XLII Congresso Brasileiro de Química
“Química, Energia e Desenvolvimento”
Com o tema central “Química, Energia e Desenvolvimento”, o XLII Congresso Brasileiro de Química foi realizado na cidade do Rio de Janeiro, RJ, no Centro de Eventos do Rio Othon Palace Hotel, de 9 a 13 de setembro de 2002, tendo como organizadora a Associação Brasileira de Química.
O Congresso foi aberto na noite do dia 9 contando com
a presença do Presidente de Honra do CBQ, Prof. Dr. Otto Richard
Gottlieb, da Vice-Presidente do CNPq, Dra. Alice Rangel de Paiva Abreu,
do representante do Presidente da PETROBRAS, Dr. Fernando Baratelli Junior,
dos Diretores dos Centros de Educação Tecnológica
do Rio de Janeiro e de Química, respectivamente Profs. Marco Antonio
Lucidi e Luiz Edmundo Vargas de Aguiar. Completaram a mesa o Presidente
Nacional da ABQ, a Presidente do Congresso e a Presidente da Comissão
Científica, Professores Airton Marques da Silva, Rita de Cássia
de Almeida Costa e Eloísa Biasotto Mano. A Solenidade foi dividida
em dois momentos. No primeiro houve a abertura do evento. No segundo ocorreu
a Cerimônia em comemoração aos 80 anos da ABQ. Participaram
mais de 400 pessoas entre congressistas e convidados.
Nessa oportunidade a Diretoria
da ABQ reuniu quatro categorias de homenageados:
· Estudantes: foram homenageados com placas os dois alunos que receberam
medalhas de Bronze na Olimpíada Internacional da Holanda em Junho
último e a vencedora da XV Jornada de Iniciação Científica.
· Póstuma: foram
homenageados os Professores Carlos Nabuco de Araújo Junior, Edézio
Ferreira Nobre, Jayme da Nóbrega Santa Rosa, João Miranda
da Conceição, Luciano do Amaral e Paulo José Duarte.
Foi descerrado quadro que posteriormente foi entronizado na parede da Sede
da ABQ.
· Empresas: foram homenageados
com placas o CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico, a FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos, a CAPES
– Coordenação de Apoio de Pessoal de Nível Superior,
PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A., Dow Química S.A., Cetrel
S.A. Empresa de Proteção Ambiental e Engarrafamentos Pitú
Ltda.
· Profissionais: foram
homenageados aqueles que se dedicaram e que muito contribuíram para
o desenvolvimento da ABQ nos seus 80 anos. Receberam medalhas de Ouro os
químicos Arno Gleisner do Rio Grande do Sul, Arão Horowitz
de Pernambuco, Arikerne Rodrigues Sucupira do Rio de Janeiro, Nelson Brasil
de Oliveira do Rio de Janeiro e Walter Baptist Mors do Rio de Janeiro.
Seguiram-se as homenagens um coquetel e os presentes foram convidados a visitar uma exposição de fotos dos 80 anos da ABQ.
As atividades científicas iniciaram no dia 10 pela manhã. A Programação Científica montada, bastante variada, contou com 21 cursos, 9 palestras e 9 mesas redondas.
Podemos apresentar as atividades que tiveram maior destaque:
- Palestra: Panorama e Perspectivas da Indústria do Petróleo com o Dr. Eloi Fernandez da PUC-RJ.
- Palestra: Education Software on Polymeric and Metallic Materials in Chemical and Chemical Engineering Education com o Prof. Jean-Michel Charrier da University McGill do Canadá.
– Palestra: Direct Oxidation Methanol Fuel Cells com o Prof. Surya Prakash da University of Southern Califórnia dos EUA.
- Mesa Redonda: As Novas Modalidades de Financiamento de Pesquisa Científica: Fundos Setoriais com os Drs. Marcelo Tunnes do Ministério das Minas e Energia, Marcos Aurélio de Freitas da Agencia Nacional de Águas e Raimar van den Bylaardt da Agencia Nacional do Petróleo.
- Mesa Redonda: Substância Psicoativas: Uso, Abuso, Dependência e Suas Conseqüências, com os Profs Emanuel Augusto Fassano César do Ministério da Defesa, Francisco Radler de Aquino Neto do LADETEQ, Maria Madalena Pizzaia do IPUB e Olegário Fuina Versiani da Secretaria Nacional Antidrogas.
- Mesa Redonda: Tecnologia Verde com os Drs. André Teixeira Vilhena do Compromisso Empresarial para Reciclagem, Andrei Grafov da Ucrânia e Mario Moscatelli da UniverCidade.
Os resultados do CBQ 2002 podem ser observados em números:
· Congressistas: 1300.
· Cursos: 21 com um total de 736 inscritos.
· Palestras Internacionais: 7.
· Palestras Nacionais: 11.
· Mesas Redondas: 9.
· Comunicações Orais: 70.
· Trabalhos Recebidos: 637.
· Trabalhos Aceitos: 601.
· Trabalhos concorrentes da Jornada de Iniciação
Científica: 187.
Paralelamente ao congresso, foram realizados os seguintes
eventos:
· XV Jornada Brasileira de Iniciação
Científica em Química.
· X Maratona de Química.
· III Feira de Projetos de Química – FEPROQUIM
· V Encontro Nacional de Química Profissional
– ENQUIMPRO
· Expoquímica’2002 – Show room de serviços
e produtos.
Podemos analisar todo o evento por atividades:
Número de participantes: a Comissão Organizadora trabalhou o evento com uma expectativa de participação em torno de 1500 congressistas. Esse número não foi alcançado. Acreditamos que três fatores foram primordiais para um número menor de participantes: 1º) Observamos que as instituições de ensino não disponibilizaram verbas para que seus pesquisadores, professores e alunos pudessem participar do evento. Muitos se reportaram aos Decretos nº 4.320 e 4.321, de 14 de maio de 2002, sobre os limites de gastos com viagens e diárias. 2º) Apesar do apelo turístico que a cidade do Rio de Janeiro exerce, as reportagens sobre a criminalidade em alta na cidade fizeram com que caravanas de estudantes deixassem de se deslocar para o evento. Recebemos esses informes de caravanas de Pernambuco, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. 3º) A grave crise econômica por que passamos todos fez com que um número de participantes não tivesse condições financeiras (da família) para se deslocar ao Rio de Janeiro e se manter aqui pelo período do evento.
Cursos: os mais procurados foram: Qualidade das Águas,
ministrado pela Profa. Roberta Ziolli da PUC-RJ; Introdução
ao Refino de Petróleo, ministrado pelo Prof. Alexandre Leiras da
EQ-UFRJ; O Cenário Químico da Biodiversidade, ministrado
pelos Professsores Otto Gottlieb da Fiocruz e Maria Renata Borin da UERJ;
Tecnologia Cervejeira, ministrado pela Profa. Kátia Jorge da BrewTech;
Cromatografia Industrial: Aplicações, ministrado pelo Prof.
Alexandre Schuler da UFPE. Observamos que horários dos cursos por
todo o dia não tem sido uma melhor alternativa, uma vez que inviabiliza
ao participante a estar em outras salas nesses horários. Promovemos
no Rio de Janeiro e o faremos em Ouro Preto em 2003 uma pesquisa junto
aos participantes dos cursos sobre a alternativa de concentrarmos os cursos
em um pré-evento de dois dias e depois teríamos somente as
atividades plenárias. Até agora a resposta foi afirmativa.
XV Jornada Brasileira de Iniciação Científica
em Química: Evento paralelo ao CBQ destinado à apresentação
de trabalhos de Iniciação Científica. Neste ano foram
enviados 206 trabalhos, sendo aceitos 187 que concorreram à premiação
máxima. O sistema de avaliação compreendeu uma primeira
análise dos trabalhos apresentados por meio de painéis em
que os membros da Comissão “visitando” todos os trabalhos (pelo
menos três membros avaliaram cada trabalho), selecionaram 20. Esses
20 trabalhos receberam então nova “visita”. Após essa segunda
avaliação, a Comissão selecionou 10 trabalhos para
fazerem a defesa oral, apresentando seus trabalhos e respondendo aos questionamentos
dos membros da banca. A Comissão de Avaliação foi
composta pelos seguintes membros: Fernanda Margarida Coutinho da UFRJ/UERJ,
Coordenadora; Maria de Fátima Moura, da UFRN; Maria Helena Bentes,
da UFPA/Ecos da Amazônia; Magda Beretta da UFBA; David Tabak, da
Fiocruz; Antonio Carlos Magalhães, da UFC; Cláudio Gouvêa
dos Santos, da UFOP; Luiz Cláudio de Santa Maria, da UERJ; Maria
José de Oliveira Cavalcanti Guimarães.
Cinco trabalhos foram classificados como Menções
Honrosas e os cinco primeiros colocados receberam, além dos Certificados
com a designação da Classificação, prêmios.
O segundo colocado recebeu uma assinatura da Revista Ecologia. O primeiro
colocado, recebeu R$ 4.000,00, patrocínio da Dow Química
S.A.
A relação de vencedores foi:
1º) Ângela Cristina Martins Pimenta da Universidade
Federal de Goiás.
2º) José Roberto Migliato Filho da UNESP.
3º) Estelita Bouças da UFF.
4º) Fabielle Castelan Marques da UFES.
5º) Alliny Ferreira Naves da UFG.
X Maratona de Química: voltada para alunos de segundo
grau, a Maratona contou com a presença de representantes de escolas
do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Os alunos inicialmente
presenciaram a apresentação de um experimento e tiveram que
explicar por escrito quais as reações e resultados que haviam
sido obtidos. Essas “redações” foram avaliadas por uma Comissão
coordenada pela Profa. Florinda Cersosimo do Centro Federal de Educação
Tecnológica de Química, e que contou ainda com os Professores
Harry Serruya da UFPA, Sonia Albuquerque da UFPE, Sonia Matias Damasceno
do Centro Educacional de Montes Claros. A Comissão classificou os
cinco primeiros colocados. Os classificados receberam além dos Certificados
alusivos a sua colocação, prêmios. O primeiro colocado
recebeu o valor de R$ 1.000,00 patrocínio da Dow Química
S.A.
Os vencedores foram:
1º) Bruno Duarte Silva do CEFETEQ – Unidade Rio de
Janeiro.
2º) Mariana de Barros Pena R. Paiva do Colégio
Lumiére/SP.
3º) João Paulo Marques Lopes Pereira do CEFETEQ
– Unidade Nilópolis.
4º) Arthur Moledo do Val do Clégio Lumiére/SP.
5º) Bruno Cedin Mariano do Colégio Piracicabano/SP.
III Feira de Projetos de Química - FEPROQUIM: Foram
selecionados 10 projetos de pesquisa apresentados para participar da Feira.
Os alunos de cada grupo de projeto fizeram por dois dias na área
da Expoquímica’2002 a exposição de seus trabalhos,
sendo observados e visitados por qualquer participante do CBQ. Permaneceram
nesse período sendo avaliados por sua firmeza e conhecimento na
hora de prestar os esclarecimentos necessários. A Comissão
de Avaliação foi Coordenada pelo Professor Robério
Fernandes de Oliveira do Centro Federal de Educação Tecnológica
de Química e contou com os seguintes membros: Sergio Melo, da UFC/Funcap;
Ana Maria de Resende Machado do CEFET-MG; Jamal da Silva Chaar, da FUA;
Jorge Reis Fleming da CEPEL.
A FEPROQUIM tem seus trabalhos divididos em duas Categorias:
Didática e Tecnológica.
A Comissão de Avaliação classificou
um vencedor na Categoria Didática, que recebeu R$ 1.000,00 de premio.
1º) Projeto: CPI do Chocolate – alunos: José
Rodolfo S. da Silveira, Thiago Ribeira, Luiz Carlos T. Junior, Guilherme
da S. Ferreira, Gisllane C. de Oliveira e Philippe T. da Silva do CEFETEQ
– Unidade Nilópolis.
Na Categoria Tecnológica foram classificados três
Projetos. Todos receberam prêmios. O segundo colocado recebeu uma
assinatura da Revista Ecologia. O primeiro colocado recebeu R$ 1.000,00,
patrocínio da Tecpon Indústria e Comércio de Produtos
Químicos.
Os vencedores foram:
1º) Projeto: Reciclagem do Isopor Através do Solvente Orgânico D´Limonene. Aluno: Paulo Padoin Chiele do Instituto Educacional Pereira Coruja.
2º) Projeto: Análise em Fluxo Aplicada à Rotina de um Laboratório de Pesquisa Agropecuária. Autores: Lemos, S.G. Pereira, T.M. Christinelli, W.ª, Espanhol, E.F., Nogueira, A.R.A. do Centro Educacional Diocesano La Salle.
3º) Projeto: Implantação da Qualidade Total em Laboratório. Autores: Ana Flavia Caldas, Cladyr de Faria Alves e Rachel de Pinho Queiroz do Centro Federal de Educação Tecnológica de Química.
III Encontro de Química Profissional – ENQUIMPRO:
O V ENQUIMPRO teve como Tema o “Empreendedorismo na Educação
Profissional”. Neste encontro estiveram presentes dezoito pessoas, incluindo
professores, convidados representando o SEBRAE-RJ, CEFETEQ-RJ, CEFET-RJ,
CEFET-MG, CEFET-GO, CEFET-Ouro Preto e do CEFET-MA. A abertura foi feita
pelo Presidente Nacional da ABQ, Prof. Airton Marques da Silva. Dela também
participaram o Professor Luiz Edmundo Vargas de Aguiar – Diretor Geral
do CEFETEQ-RJ e a Professora Rita de Cássia de Almeida Costa – Diretora
de Ensino do CEFETEQ-RJ e Presidente do XLII CBQ. Na oportunidade, foi
colocada a importância da discussão sobre o Ensino Profissional
na área da Química, tanto em fórum como o ENQUIMPRO
como em outros mais específicos. O importante é que ela não
deixe de existir.
A primeira parte do encontro foi constituída por
uma mesa redonda, versando sobre o tema central do encontro, composta pelo
Professor José Rousso – Diretor de Relações Externas
do CEFET-RJ, pela srta Maria Roberta Cavalcanti – Coordenadora da Educação
para o Empreendedorismo no SEBRAE-RJ e pela Profª Ângela Maria
Barcellos Souza e Silva – Consultora e Ex-Diretora de Relações
Empresariais do CEFETEQ-RJ.
COLOCAÇÕES DE JOSÉ ROUSSO:
- O Empreendedorismo voltado para o mundo dos negócios
é um conceito antigo.
- Para o aluno do ensino profissional ser empreendedor
é essencial, visto que ele deve fazer escolhas, tomar decisões
e empreender seu futuro. Para se inserir no mundo do trabalho ele deve
ser um empreendedor.
- As experiências do CEFET-RJ em empreendedorismo
são:
- Criação da Incubadora: A Incubadora do
CEFET-RJ tem como característica o fato de aceitar pessoas interessadas
em incubar sua empresa, sejam elas pertencentes ou não à
comunidade. A experiência tem mostrado que, quando o projeto segue
a vocação do CEFET-RJ tem mais chance de dar certo.
- Divulgação das atividades empreendedoras;
- Semana de Extensão – versão mais empresarial;
- Empresa Júnior;
- Programa MEC-SEBRAE: Técnico Empreendedor;
- Prestação de serviços – PATME
– SEBRAE.
O Professor José Rousso concluiu que ser empreendedor
em uma Instituição Federal é muito complicado por
ter uma estrutura engessada.
COLOCAÇÕES DE MARIA ROBERTA CAVALCANTI
– SEBRAE-RJ:
Maria Roberta trabalhou durante cinco anos no SEBRAE
Nacional e, hoje, há um ano no SEBRAE-RJ, desenvolve a cultura empreendedora,
articulando Educação com Empreendedorismo. Destacou a REFLEXÃO:
Empreendedor x Empresário.
- O programa de treinamento do SEBRAE é muito procurado
pelos empresários.
- O Empreendedor é aquele que identifica oportunidades.
- 80% das empresas fecham suas portas nos primeiros dois
anos de vida.
- Razão: principalmente pela falta de preparo.
- Pesquisas colocam o Brasil como um país muito
empreendedor. Sua população tem muita vontade de ter seu
próprio negócio.
- O povo brasileiro empreende pela necessidade, muito
poucos são guiados pelas oportunidades e planejamento.
- Temos que formar futuros empreendedores, não
obrigatoriamente para abrir sua empresa, mas para prepara-lo para ter um
comportamento empreendedor. Fazer a diferença, fazer acontecer.
- É possível mudar o comportamento? Ter
um comportamento empreendedor? Sim. Para isso é preciso ter vontade
de mudar o comportamento, começando por uma auto-avaliação.
É preciso metodologias, práticas, estabelecimento de metas,
ambiente propício, estímulo. É preciso exercitar metas.
- Características do comportamento empreendedor:
planejar, identificar oportunidades, persistência, iniciativa, capacidade
de persuasão, preocupação com a rede de contatos.
- O ensino do Empreendedorismo não é novo.
Surgiu nos anos 80. Hoje já existe a Disciplina de Empreendedorismo
nas Universidades.
- PROGRAMAS DO SEBRAE:
- Programa Técnico Empreendedor ( através
de vídeo-conferências);
-MEC-SEBRAE (Edital) para agências articuladoras,
hotéis de projetos;
-PATME;
-Desafio SEBRAE: jogo virtual onde cada grupo é
uma empresa que, através do jogo, exercita a tomada de decisões;
-Empretec: trabalha o comportamento empreendedor através
da imersão de quatro dias;
-Programa jovem-empreendedor.
2ª parte: Relato de Experiências:
As apresentações foram realizadas em POWER
POINT.
1. Professora Margarete Pereira Friedrich – CEFETEQ-RJ : Formação de Agentes Ambientais em Comunidades Carentes;
2. Professora Janice Cardoso Pereira: Experiências Exitosas em Empreendedorismo.
3. Professor Josias Coringa: Empreendedorismo x Química.
CONCLUSÃO: Tanto a mesa redonda, quanto a apresentação de casos das três instituições, foram excelentes trocas de experiências entre os presentes. Essas trocas servem para reavaliarmos o trabalho dentro de cada Instituição e o que cada uma pode contribuir com as demais.
EXPOQUÍMICA’2002: Show room de Produtos e Serviços com a apresentação das empresas Netzsch, Analytical Solution, Cali, Nova Analítica, Atomlig. Estiveram presentes ainda o Museu da Química, a Livraria Ernesto Reichman e as Editoras das Revistas Cientific American e Ecologia, além da própria ABQ.
Ainda na área da Expoquímica´2002, ocorreram tarde de autógrafos de três livros:
1º) “Física, Matemática e Química – Um modelo de interdisciplinaridade“, do Professor João Cardoso Pereira Netto, das Universidades de Mogi das Cruzes e Camilo Castelo Branco.
2º) Versão em português do “Compêndio de Nomenclatura Macromolecular” editada originalmente em inglês pela IUPAC - International Union of Pure and Applied Chemistry, Tradução de Cristina T. Andrade, Clara Marize F. Oliveira, David Tabak. Elizabete F. Lucas, Fernanda M. B. Coutinho, Marcos L Dias.
3º) “Química“, dos Professores Andoni Garritz
e Jose Antonio Chamizo ambos da Universidad Nacional Autónoma de
México.
Todos os autores estiveram presentes.
CARTA DO RIO DE JANEIRO:
“Os químicos brasileiros e seus pares, reunidos no XLII Congresso Brasileiro de Química, realizado no Rio de Janeiro de 09 a 13 de Setembro de 2002, posicionam-se a favor de:
a) Apoio ao posicionamento do Brasil na Rio + 10;
b) Retomada dos incentivos financeiros aos órgãos
de fomento à Pesquisa e Desenvolvimento.
Justificativa: os recursos do CNPq, CAPES e FINEP entre
outros, são essenciais para o desenvolvimento científico
e tecnológico brasileiro;
c) Reprovar o Projeto de Lei desvinculando recursos para os Fundos Setoriais. Justificativa: Os Fundos Setoriais relacionados com a Química trazem resultados positivos para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico brasileiro;
d) Apoio ao término da cumulatividade tributária e ao incentivo à Inovação contidos na MP 66.
Justificativa: a necessidade de escala e de custos competitivos fica fortalecida pela possibilidade de cadeias produtivas livres de impedimentos tributários, e estímulos vinculados ao lucro não penalizam o consumidor nem o contribuinte;
e) Recomendação, aos negociadores dos tratados
internacionais, que incluam proteção à indústria
nascente.
Justificativa: a proteção tarifária,
embora em níveis que não prejudiquem a competitividade da
cadeia produtiva e o consumidor, é necessária para os empreendimentos
da indústria nacional no futuro próximo;
f) Aceleração nos procedimentos da Anvisa.
Justificativa: a morosidade nos processos de registros
de medicamentos por parte da Anvisa prejudica a oferta e a competitividade
dos laboratórios brasileiros;
g) Registro específico de fitoterápicos.
Justificativa: os fitoterápicos baseados em conhecimentos
tradicionais podem ser registrados em categoria específica, desde
que sejam asseguradas sua qualidade e segurança de uso, até
que seja comprovada sua eficácia;
h) Regulamentação das novas profissões
relacionadas com a Química.
Justificativa: as novas profissões com menor carga
horária, precisam ter suas atribuições enquadradas
na legislação vigente.
Esta carta foi discutida e aprovada por todos os presentes a esta Assembléia”.
Se o número de participantes não atingiu o esperado, as Comissões Científica e Organizadora tem certeza que a nível científico e de organização, o CBQ 2002 deu um passo a frente.
As dificuldades de se promover um evento desse porte numa cidade como o Rio de Janeiro são muito grandes. Os alojamentos gratuitos que os estudantes sempre procuram ficam distantes. Não se consegue locais para alojamento na zona sul. Ainda assim alojamos perto de 500 estudantes. Além disso, para se conseguir alojamentos como o Maracanazinho existe um custo financeiro. Nos foi cobrado pelo Governo do Estado uma taxa de R$ 900,00 pelo uso do espaço. Nenhum ocupante de alojamento pagou qualquer valor pelo mesmo, cabendo a ABQ arcar com esse custo.
Os valores negociados com Centro de Eventos e hotelaria no Rio de Janeiro são maiores que em outras cidades de apelo turístico menor.
Se somarmos a isso o fato que a FINEP liberou para o evento 50% do que havia liberado no ano passado e o CNPq, 60% do que havia liberado no ano passado, nós da ABQ, acreditamos que fizemos uma verdadeira “química” para conseguirmos fechar as contas do evento sem que o mesmo tivesse queda de qualidade em equipamentos, atendimento e material e principalmente que pudesse ser realizado num Centro de Eventos de categoria e praticidade que ofereça aos congressistas as melhores condições de participar de um evento científico.
A ABQ permanecerá persistindo em seu propósito de levar aos químicos desse país um Congresso Brasileiro de Química novo a cada ano.
A organização de seus próximos eventos já se encontra em adiantado processo. De 25 a 27 de junho de 2003 ocorrerá no Rio de Janeiro, o I SIMPEQ – Simpósio de Educação Química, com o tema central: Análises e Tendências da Educação Química. De 22 a 26 de setembro de 2003, será a vez do XLIII Congresso Brasileiro de Química que ocorrerá em Ouro Preto, Minas Gerais, com o tema central: Química, Conservação e Meio Ambiente.