18.
Teófilo R. F., Ceraglioli H. J., Peterlevitz A. C., Baranauskas
V., Ferreira M. M. C., Kubota L. T., "Quantificação simultânea
de dopamina, ácido úrico e ácido ascórbico
com eletrodo de diamante dopado com boro usando voltametria e PLS" ["Simultaneous
determination of dopamine, uric acid and ascorbic acid by means of boron-doped
diamond electrode voltammetry and PLS"]. Águas de Lindóia,
SP, 15-19/04/2007: XVI Simpósio Brasileiro de Eletroquímica
e Eletroanalítica (XVI SIBEE) [XVI Brasilian Symposium of Electrochemistry
and Electroanalitical Chemistry], Livro de Resumos [Book of Abstracts],
(2007). Oral, poster 178-2.
Rodnei Bertazolli (FEM-Unicamp) (Coordenador)
Adalgisa Rodrigues de Andrade (FFCLRP-USP)
Assis Vicente Benedetti (IQ-UNESP)
Auro Atsushi Tanaka (UFMA)
Ernesto Rafael Gonzalez (IQSC-USP)
Francisco Carlos Nart (IQSC-USP) in memoriam
Hans Vietler (IQ-USP)
Ivano G. Gutz (IQ-USP)
Luis Alberto Avaca (IQSC-USP)
Nelson Stradiotto (IQ-UNESP)
Roberto M. Torresi (IQ-USP)
Romeu C. Rocha Filho (DQ-UFSCar)
Teresa Iwasita (IQSC-USP)
Comissão Organizadora
Ana Flávia Nogueira (IQ-Unicamp)
Airton Lourenço (IFGW-Unicamp)
Carla M.P. da Fonseca (USF)
Celia M. de A. Freire (FEM-Unicamp)
Claudia Longo (IQ-Unicamp)
José A. Fracassi da Silva (IQ-Unicamp)
Lauro Tatsuo Kubota (IQ-Unicamp) (Presidente)
Marcos Lanza (USF)
Rodnei Bertazolli (FEM-Unicamp)
Silmara Neves (USF)
Susanne Rath (IQ-Unicamp)
Yoshitaka Gushikem (IQ-Unicamp)
Conferencistas
Prof. Dr. Edson Ticianelli
IQSC-USP São Carlos Brasil
Structure and Properties of Carbon-dispersed Electrocatalysts
and of Metal Hydride Alloys
Prof. Dr. Barry MacDougall
ICPET Ottawa - Canada
Electrocatalysis in the Direct Methanol Fuel Cell System:
Synthesis and the Role of Nanocatalysts
Prof. Dr. Christian Amatore
ENS Paris França
Electrochemistry at MegaVolts per Second: Seeing Electronic
Communication within Molecules
Prof. Dr. Eric Bakker
Purdue University West Lafayette- USA
Modern Potentiometry
Prof. Dr. Franco Decker
Universitá di Roma Roma- Itália
INTERCALNET: An European network for the electrochemical
and surface studies of the Li+ intercalation processes in thin films of
vanadium oxide.
Prof. Dr. Richard Compton
Oxford University Oxford Inglaterra
Electrochemistry in Room Temperature Ionic Liquids: Some
Possible Applications
Prof. Dr. Serdar Sariciftci
Johannes Kepler Universitat Linz - Austria
All Organic "Plastic" Optoelectronic Devices
Profa. Dra. Marília Goulart
UFAL- Maceió- Brasil.
Estratégias Eletroquímicas e o Estresse
Oxidativo: Estado da Arte e Desafios
* Armazenamento
e Conversão de Energia (AC)
* Bioeletroquímica
(BE)
* Eletroanalítica
(EA)
* Eletrocatálise
(EC)
* Materiais
e Processos Eletroquímicos (ME)
* Eletroquímica
Ambiental (AM)
* Eletroquímica
Fundamental (EF)
* Eletroquímica
Orgânica (EO)
* Tratamento
de Superfícies (TS)
* Corrosão
(CO)
* Sensores
(SE)
* Polímeros
e Condutores (PC)
* Eletroquímica
Industrial (EI)
ÁGUAS DE LINDÓIA
Águas de Lindóia é uma estância hidromineral situada a 945 m do nível do mar e 194 Km de São Paulo. A cidade é considerada a capital termal do Brasil com ar puro, lazer e eventos, onde concentra-se o maior número de leitos de hotéis por área urbana do Brasil. A cidade ficou famosa na Europa depois da visita da Nobel de química Madame Currie em 1928. Águas de Lindóia está localizada no coração do conhecido Circuito das Malhas, que compreende as cidades de Socorro, Serra Negra, Lindóia, Monte Sião, Jacutinga e Ouro Fino. Esse pólo industrial e comercial de malhas atrai milhares de visitantes do setor durante o ano todo, utilizando Águas de Lindóia como ponto de hospedagem por ser a única cidade do circuito com infra-estrutura e capacidade para abrigar turistas e comerciantes de toda a região.
HOTEL MAJESTIC
Fone: 19 3521-3127
e-mail: xvisibee@iqm.unicamp.br This email address is
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Inscrições e Recebimento de Resumos
Eliana Maria Alves e Cynthia Bando
SBEC Eventos
Fone: 11 3675-2773
E-mail: eliana@sbeceventos.com.br This email address
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it
A Eletroquímica e Eletroanalítica
são ramos da ciência que estudam as transformações
recíprocas das energias elétrica e química bem como
os fenômenos que envolvem transferências eletrônicas.
O interesse por essas áreas não se restringe apenas a químicos,
mas abrange físicos, engenheiros químicos e metalúrgicos,
bioquímicos, biólogos, entre outros. Isto tem proporcionado
um crescimento exponencial de pesquisadores interessados por esta especialidade,
verificado pelo aumento progressivo de participantes nos eventos nacionais
e internacionais, fazendo com que a mesma esteja em processo de constante
reavaliação e crescimento.
Apesar dos estudos iniciais datarem
da época de Volta, Galvani e Faraday, a recente e fértil
história da área de Eletroquímica no Brasil pode,
sem sombra de dúvida, ser tecida com base na análise crítica
da quantidade, da qualidade de trabalhos apresentados e das atividades
desenvolvidas durante as várias edições do Simpósio
Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica (SIBEE).
A Eletroquímica no Brasil nasceu
fortemente ligada à química analítica, nas primeiras
décadas do século XX. No final dos anos 30 e início
dos anos 40, entidades como o Ministério da Agricultura e o Departamento
da Produção Mineral, no Rio de Janeiro, situaram a importância
da importação de equipamentos científicos existentes
no exterior, como conseqüência do aprimoramento das técnicas
eletroquímicas desenvolvidas a partir do início do século
XX.
No Brasil, a eletroquímica
surgiu fortemente requisitada pelos interesses em química analítica.
Assim a Professora Aïda Espínola tornou-se muito motivada por
estas técnicas, tendo iniciado seus trabalhos nos anos 40 no Departamento
da Produção Mineral, doutorando-se nos anos 60. Durante
sua carreira acadêmica foi uma pesquisadora ativa em técnicas
eletroquímicas, especialmente na área de polarografia.
O Professor Fritz Feigl, também
do Departamento da Produção Mineral e grande especialista
em microquímica analítica, vindo para o Brasil no início
dos anos 40, reconheceu o valor e utilizou técnicas eletroquímicas
para o aprimoramento da sensibilidade e seletividade dos ensaios microquímicos.
A partir dos anos 50, o Professor
Vicente Gentil, na época assistente do Professor Feigl, sentiu a
importância de um estudo sistematizado do fenômeno da oxi-redução,
tornando-se um grande educador nesta área, o que o levou a criar
na Escola de Química da UFRJ em 1966 (saída do Instituto
de Química da UFRJ, por sua vez egresso da Escola Nacional de Filosofia),
os primeiros cursos de aplicação dentro da área de
corrosão e eletroquímica.
Um outro assistente do Professor Feigl,
o Padre Leopoldo Heinberger também foi um estudioso do assunto dando
origem, no início dos anos 70, ao programa de pós-graduação
em Química Analítica da PUC-RJ. [J. A. P. Bonapace e S. Agostinho,
comunicação pessoal].
O ano de 1966 marcou também
a mudança de várias unidades da Universidade de São
Paulo para a Cidade Universitária e as disciplinas de Química
foram congregadas no Instituto de Química (IQ/USP). Nesta
época, a área de eletroquímica era liderada pelo Professor
Dr. Ivo Jordan, engenheiro químico da Escola Politécnica
e, a de eletroanalítica pelo Professor Dr. Eduardo Fausto de Almeida
Neves, químico da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
Nesse mesmo período, o Professor
Dr. Tibor Rabóczkay desenvolvia estudos eletroquímicos em
solventes não-aquosos e o Professor Dr. Hélio Chagas construía
o eletrodo de disco-anel. Nesse sentido a implantação da
pesquisa em eletroquímica começou com o desenvolvimento de
técnicas e a construção de equipamentos.
Em 1973, o Professor Rabóczkay
iniciou os estudos ciclo-voltamétricos de compostos diimínicos,
juntamente com o Professor Dr. Pawel Krumholz e a Professora. Dra. Helena
Li Chum. Ainda neste ano, o Professor Dr. Alejandro Jorge Arvia foi convidado
pelo IQ/USP para ministrar um curso de pós-graduação
em eletroquímica, que veio somar aos trabalhos do Professor Jordan
que regularmente ministrava o referido curso. A influência da escola
Argentina, no Estado de São Paulo, decorrente deste intercâmbio,
deu um impulso às áreas de eletroquímica e eletroanalítica
no país.
No início da década
de 70 a cidade de São Carlos recebeu os Professores Drs. Ernesto
Rafael González e Luis Alberto Avaca na USP, enquanto que o Professor
Dr. Julien Françoise Coleta Boodts concluía seu doutorado
e iniciava seus trabalhos na USP de Ribeirão Preto.
No final da década, a UFSCar
recebia o Professor Dr. Carlos Ventura DAlkaine. Esses professores,
juntamente com aqueles da USP da cidade de São Paulo, formaram um
número considerável dos pesquisadores que hoje atuam na área
de Eletroquímica/Eletroanalítica.
Outros destacados formadores de recursos
humanos se estabeleceram em diversos pontos do país no final da
década de 70 e início da de 80. [L. A. Avaca, R. Tokoro,
Quim. Nova, Vol. 25, Supl. 1, 25-30, 2002.].
É importante lembrar que, no
final dos anos 80, seja pela dispersão natural dos pesquisadores
formados nos grandes centros brasileiros, assim como pela volta daqueles
que realizaram seus estudos de doutorado no exterior, pôde-se verificar
focos de interesse em eletroquímica, espalhados por uma grande extensão
territorial brasileira.
Atualmente, a Eletroquímica
brasileira é bem conceituada no cenário internacional, contando
com centenas de pesquisadores realizando pesquisas em Eletroquímica
ou Eletroanalítica, contando com um número significativo
de publicações nas melhores revistas internacionais da área.
Em julho de 1977, foi fundada a Sociedade
Brasileira de Química (SBQ), na reunião anual da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realizada na cidade
de São Paulo, na Pontifícia Universidade Católica.
Nos primeiros anos da Sociedade, entretanto, não foi possível
criar uma divisão de eletroquímica.
A comunidade Eletroquímica/Eletroanalítica
partiu para a realização de encontros temáticos muito
antes de participar ativamente da SBQ. Nasceu a idéia da realização
de um simpósio de Eletroquímica e Química Eletroanalítica.
O Professor Dr. Gilberto Orivaldo
Chierice, propôs a realização do I Simpósio
Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica (SIBEE). Sendo
assim, o I SIBEE foi realizado nas dependências do IQ/USP, em São
Paulo, Capital, nos dias 12 a 14 de outubro de 1978 e organizado com participação
de grupos argentinos.
Naquela ocasião, a Eletroquímica
ganhou seu espaço ainda enquanto ciência auxiliar, em apoio
à área de Química Analítica, sistematizando-se
o uso de técnicas Eletroanalíticas. Os grandes marcos
favoráveis ao desenvolvimento destas técnicas foram a rápida
evolução da tecnologia eletrônica no início
dos anos 70 e o aumento da competitividade com técnicas ópticas
clássicas.
Os Simpósios de Eletroquímica
e Eletroanalítica foram fortalecidos com o crescimento das atividades
de pesquisa, e começaram a ser regularmente realizados em períodos
de 2 a 3 anos, sempre no eixo São Paulo-São Carlos.
Em outros estados do país, como anteriormente citado, começavam
a surgir grupos de pesquisa com interesse em aspectos fundamentais e aplicados
de Corrosão e Eletroquímica Orgânica.
Já no final da década
de 70, podia-se apontar vários grupos emergentes no Brasil, alguns
destes descendentes científicos dos pioneiros e outros que começaram
a se dedicar à área na tentativa de solução
de problemas encontrados em Química de Superfícies, Química
Inorgânica e Química de Materiais.
Em meados dos anos 80 a Eletroquímica
já contava com grupos estabelecidos, alguns já formadores
de mestres e doutores, na Capital São Paulo, no interior e no Rio
de Janeiro.
Em 1990 o SIBEE em sua sétima
edição deixou pela primeira vez o eixo São Paulo-São
Carlos, sendo realizado em Ribeirão Preto e em sua oitava edição
em 1992 em Campinas.
Em 1994, em sua nona edição
com uma expressividade internacional, o SIBEE foi realizado em conjunto
com o Congresso da Sociedade Iberoamericana de Eletroquímica, na
cidade de Águas de Lindóia, ainda em São Paulo, com
maciça participação das comunidades Brasileira e Iberoamericana
(principalmente argentinos, venezuelanos, mexicanos e espanhóis),
apresentando resultados extremamente frutíferos do ponto de vista
das interações internacionais entre os grupos participantes.
A décima edição
foi realizada em São Carlos em 1997 com uma participação
significativa de pesquisadores de fora do estado de São Paulo, mostrando
a disseminação por grande parte do território nacional.
Com um novo cenário da Eletroquímica
nacional, pela natureza multidisciplinar da própria área,
pelo número crescente de profissionais nas regiões emergentes,
decidiu-se pela realização do SIBEE em várias regiões
do país para impulsionar a nucleação de novos grupos
de eletroquímica.
A escolha da Região Nordeste
para a realização do XI SIBEE, em 1999, mais precisamente
em Maragogi, entre Alagoas e Pernambuco, satisfez o anseio da comunidade
Eletroquímica e propiciou, sem dúvida, o enriquecimento das
atividades de pesquisa locais e a interação efetiva entre
os vários segmentos interessados na área.
Nesta mesma linha o XII SIBEE foi
realizado no Rio Grande do Sul em 2001, mais precisamente em Gramado. Em
2002 o XIII SIBEE foi realizado em Araraquara, retornando ao estado de
São Paulo, onde foram homenageados os idealizadores do SIBEE.
O XIV SIBEE foi realizado em Teresópolis,
Rio de Janeiro em 2004, evidenciando a atuação de vários
grupos de pesquisa ativos daquela região. A décima quinta
edição do SIBEE foi sediada em Londrina, no Paraná
em 2005.
A evolução do número
de trabalhos apresentados no SIBEE está apresentada na Figura 1.
Na Figura 2 é mostrada a distribuição por estado dos
trabalhos apresentados para ilustração onde se observa que
a abrangência do congresso é nacional, com a participação
de diferentes Estados da União. É importante ressaltar que
o SIBEE sempre priorizou pela qualidade e rigor das discussões dos
trabalhos apresentados, buscando trazer cientistas de reconhecidas competências
para ministrar conferências e discutir ciência no mais alto
nível.
Figura 1 Evolução do número de
trabalhos apresentados no SIBEE.
Figura 2. Distribuição por estado dos trabalhos apresentado no XV SIBEE.