Parreira T. F., Carvalho C. R. L., Castro J. V., Ferreira M. M. C., Carvalho P. R. N., "Estudo Quimiométrico do Efeito do Esverdecimento na Composição Química Interna da Tangor Murcote" ["Chemometric Study of the Stufy Effects on Chemical Composition of Tangerine Murcote"]. Santa Maria, RS, 31/08-03/09/1999: X Encontro Nacional de Química Analítica (X ENQA) [10th National Meeting of Analytical Chemistry], Resumos [Abstracts], (1999) QM–10. Poster QM–10.
QM
- 10
ESTUDO
QUIMIOMÉTRICO DO EFEITO DO DESVERDECIMENTO NA
COMPOSIÇÃO
QUÍMICA INTERNA DA TANGOR MURCOTE
Thais
F. Parreiraa (PG), Cássia R. L.
Carvalhob (PQ), Josalba V. de Castrob
(PQ), Márcia
M.
C. Ferreiraa
(PQ), Paulo R. N. Carvalhoc (PQ)
aInstituto
de Química, Universidade Estadual de Campinas, Cx. P. 6154, Campinas,
SP
bInstituto
Agronômico de Campinas, Cx. P. 28, Campinas, SP
cInstituto
de Tecnologia de Alimentos, Cx. P. 139, Campinas, SP
palavras-chave: DESVERDECIMENTO, QUIMIOMETRIA, PCA
A mudança da coloração externa da tangor
Murcote, de verde para o alaranjado
pode
ser melhorada empregando-se técnicas que promovam o desverdecimento
destes
frutos,
ou seja, que acelerem o processo
de degradação da clorofila e
revele os
pigmentos
carotenóides, anteriormente encobertos. A
diminuição da concentração de
clorofila
pode ser obtida por um controle de temperatura e da concentração
de etileno
aplicada
durante o processo. Devido à
dificuldade de manuseio deste gás, tem-se
testado
o uso do ethrel, cujo ingrediente ativo degrada-se abaixo da superfície
do fruto,
liberando
etileno.
O objetivo deste trabalho foi analisar os resultados
obtidos na aplicação do gás
etileno
e ethrel, em diferentes
concentrações e temperaturas,
na composição
química
interna de tangerinas Murcote. Para tanto, empregou-se a técnica
de análise de
componentes
principais e hierárquica de agrupamentos (HCA).
Os
frutos foram divididos em sete
grupos, um para cada tipo de
tratamento de
desverdecimento
aplicado. As análises foram monitoradas a cada semana,
num total de
sete
períodos (divididos em três fases). Esse estudo
foi feito para duas temperaturas,
de
25ºC e 30ºC.
As tabelas para o estudo foram
montadas de maneira a tirar o
máximo de
informação
possível com relação à influência
entre as diversas variáveis do conjunto.
Através
de análise de componente
principais e hierárquica de clusters
é possível
separar
de forma satisfatória
grupos relativos tanto às
duas temperaturas de
desverdecimento
quanto dos sete períodos estudados.
A temperatura é bastante
significativa
neste sentido. O mesmo não se pode
dizer com a relação aos tipos
de
tratamento
aplicados, que não acarretam diferença
significativa quanto à composição
interna
dos frutos. As fases
estudadas, desverdecimento, armazenamento
e
comercialização
também agrupam-se entre si
caracterizando suas propriedades
diferenciadas.
Os resultados obtidos mostram que o
processo de desverdecimento é válido
quando
não usamos condições drásticas
para o tratamento dos frutos, como
altas
concentrações
de ethrel e temperaturas elevadas. O uso da quimiometria neste
caso foi
de
grande valia, uma vez que temos um número relativamente
grande de variáveis que
podem
ser estudadas simultaneamente.
-Castro,
J. V.; Ferreira, V. L. P.; Yotsuyanagi, K.; Rev. Bras. Frutic.; 1991,
13(1), 237-242.
-Martens,
H.; Naes, T.; Multivariate Calibration; John Wiley & Sons, N. Y., 1989.
CAPES
English
QM
- 10
CHEMOMETRIC
STUDY OF THE STUFFY EFFECTS ON THE
CHEMICAL
COMPOSITION OF TANGERINE MURCOTE
Thais
F. Parreiraa (PG), Cássia R. L.
Carvalhob (PQ), Josalba V. de Castrob
(PQ), Márcia
M.
C. Ferreiraa
(PQ), Paulo R. N. Carvalhoc (PQ)
aInstituto
de Química, Universidade Estadual de Campinas, Cx. P. 6154, Campinas,
SP
bInstituto
Agronômico de Campinas, Cx. P. 28, Campinas, SP
cInstituto
de Tecnologia de Alimentos, Cx. P. 139, Campinas, SP
key-words: STUFFY EFFECTS, CHEMOMETRICS, PCA
The change in external color of tangerine Murcote, from green to
orange can be
accelerated
by means of techniques that promote the stuffy effects
of these fruits i.e.
the
techniques that accelerate the chlorophyle degradation
and uncover carotenoids
that
were previously hidden. Decrease of chlorophyle
concentration can be reached
by
control of temperature and ethylene concentration that has
been applied during the
process.
Due to difficulties in ethylene handling, ethrel
should be tested because its
active
ingredient degrades liberating ethylene right below the fruit surface.
The objective of this work was to analyze the results obtained
from ethylene and
ethrel
application at different concentration and temperature,
what affected chemical
composition
of murcote tangerines. For this
purpose, the technique of principal
component
analysis and hierarchical
cluster analysis (HCA)
were used.
The
fruits were divided into seven groups,
one for each type of the applied stuffy
treatment.
The analyses were monitored each week, in total in seven periods
(divided
into
three phases). This study was made for two temperatures
at 25ºC and 30ºC.
The tables for the study were constructed in such a
way that the maximum of
information
related to the correlations between diverse variables was extracted.
In
principal component and
hierarchical cluster analysis
it is possible to
separate
in satisfactory way groups of samples related to the two temperatures
as well
as
to the stuffy effects of the seven studied periods. The
temperature is significant in
this
sense. The same cannot be said for the types of applied treatments,
what does not
result
in significant differences in chemical composition of the fruits. The studied
phases,
stuffing,
store and selling also form groups according to their distinguished properties.
The obtained results show that the stuffing process
goes on when there are no
drastic
conditions in the fruit treatment like high
ethrel concentrations and elevated
temperatures.
The use of chemometrics in this case was
of great help because of
relatively
large number of variables that could be studied
simultaneously.
-Castro,
J. V.; Ferreira, V. L. P.; Yotsuyanagi, K.; Rev. Bras. Frutic.; 1991,
13(1), 237-242.
-Martens,
H.; Naes, T.; Multivariate Calibration; John Wiley & Sons, N. Y., 1989.
CAPES